Aprendendo com a dor

Muitas vezes sou julgada

E sou mal interpretada.

Quero falar o que sinto para alguém,

Mas há gente que me diz que não convém.

Há tempos em que fico numa espécie de luto.

Em tudo o que acontece de ruim, sempre me culpo.

É difícil falar de medos e traumas para quem é intransigente.

Sim, sou frágil e peço ajuda, não sou autossuficiente.

É fácil, muito fácil alguém me rotular...

Mas, meus sapatos, quem poderá calçar?

É bem mais fácil criticar certa situação

Quando não se olha com os olhos do coração.

Eu gostaria de saber construir muros...

Quem dera meu coração fosse indiferente e duro.

Eu pago até pelos erros que nunca cometi...

Muitas vezes, sinto vontade de desistir.

É triste saber que distorcem minhas palavras...

É triste ouvir dizer que sou imatura, insensata.

É triste saber que há quem me apunhale pelas costas...

É triste perceber que caiu a máscara de quem a gente gosta....

Mas esse mundo é mesmo assim...

Muitas vezes, um novo começo surge do fim.

Recomeçarei, juntarei meus caquinhos...

Se quero cultivar as rosas, preciso me acostumar com os espinhos.

A quem me feriu, ofereço meu perdão.

Meu coração é solo onde cultivo luz e gratidão.

Preciosa lição eu pude aprender:

Quem tem Deus como amigo, sempre vai vencer!

Maria Cleide da Silva Cardoso Pereira (MCSCP)
Enviado por Maria Cleide da Silva Cardoso Pereira (MCSCP) em 13/04/2017
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