Perdão de João

Coloquei a saia, antes que eu me distraia

À frente alguns obstáculos e uma paisagem

Ávida estava de tua maracutaia,

Uma passagem de interior, fervor selvagem.

No bar das dores desgraçadas pedi uma paixão ardente,

Depois voltei para casa do comodismo pra tomar um banho quente.

Foi depois que descobri a insensatez do João que fiquei assim –

Experimentando o vento que despertei em mim.

Não adiantou, no porão dos medos não te matei.

Ao contrário me embriaguei de pura poesia

Fora assim que no estômago me transformei na vadia azia

Alguns corações não produzem filosofia,

E acreditar que haveria um dia sequer de sensato coração

Mas dou-lhe o meu perdão,

Não vale a pena chorar em vão

Matheus Di Oliveer
Enviado por Matheus Di Oliveer em 18/04/2017
Código do texto: T5974184
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