Perdão de João
Coloquei a saia, antes que eu me distraia
À frente alguns obstáculos e uma paisagem
Ávida estava de tua maracutaia,
Uma passagem de interior, fervor selvagem.
No bar das dores desgraçadas pedi uma paixão ardente,
Depois voltei para casa do comodismo pra tomar um banho quente.
Foi depois que descobri a insensatez do João que fiquei assim –
Experimentando o vento que despertei em mim.
Não adiantou, no porão dos medos não te matei.
Ao contrário me embriaguei de pura poesia
Fora assim que no estômago me transformei na vadia azia
Alguns corações não produzem filosofia,
E acreditar que haveria um dia sequer de sensato coração
Mas dou-lhe o meu perdão,
Não vale a pena chorar em vão