SOL

O sol é o Deus dos antigos

Como o brilho arrebatador do ouro

Que enriqueceu cenários

E fez romper impérios

Manifestados pela sua luz

Da mascara do desejo humano

Dos primeiros raios da manhã.

O sol é luz na imaginação

Nas sombras do coração

Humano vivo em massa

Pelo operante cérebro em alcance

De cada transformação transferida para história

Que deixou vestígios sob os olhos ao sol

Do artista em silêncio sobre a mordaça da vida.

O sol se vai sobre o entardecer

Levando também cada dia

Sem ao menos perceber o natural da vida

Do sentido da cidade que acordava os céus

Do punho do ferro ao peito

Na perdida realidade fundente

De cada sol que se morre em solo

Sem ao menos notarmos o vermelho do arrebol.

De Fernando Henrique Santos Sanches- Fernando Febá - O Poeta das almas

Fernando Febá
Enviado por Fernando Febá em 25/04/2017
Reeditado em 03/06/2017
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