CIRANDA
Ainda que nada eu tivesse a dizer, meu olhar vadio ficaria preso a ti como um imã, sem disfarçar a atração.
Dos teus lábios a voz rouca que me toca fundo teceria histórias sem fim que iriam me apertando, num emaranhado de sonhos e descobertas. Quando eu desse por mim, meu corpo estaria coberto de flores desabrochadas da tua boca.
Restaria a mim beijar uma a uma as pétalas do teu destino.