Velório, lírios, garoa e goiabas...
Vageando pelo cemitério,
cantarolava um senhor coveiro...
Em meio a bustos de mármore,
entre os sepulcros dos miseráveis e os ricos,
e da viveza de alguns vendedores de goiaba.
Garoava!... Garoava!... Garoava!...
Em passos de procissão,
choravam as mães...
Em passos de procissão,
choravam os inimigos...
Pelo caixão coberto de flores.
Um lírio!... Um lírio!... Um lírio!...
Se a morte é o fim?
(perguntou o meu filho)
Da vida desconheço!