V E N T O
Sem lenço, sem documento,
eu esvoaço no espaço,
não quero saber de laços
que me prendam - sou o vento.
Vento que passa, repassa,
a correr sem rumo certo,
porém com leveza, com graça.
Sou agitado, impulsivo,
tendo ou não tendo motivo.
Voo sempre a céu aberto.
Inspirado no poema "Sem Destino" de Deley
http://www.recantodasletras.com.br/poesiastranscendentais/5981889
Paulo Miranda
Essa tua impetuosidade
sem se importar co'o que digo
levará à perversidade
que para o amor é o maior castigo