Noite
Na noite os medos tomam vida,
Sombras inanimadas perseguem almas nas esquinas.
Olhos sobressaltados perscrutam uma esperança vã.
Que ao por do sol abandonou este mundo.
Lábios sussurram orações inúteis.
Imploram a um deus em preso a um porta retrato.
Mas o sol já se pôs, não há nada a fazer.
Pois o medo esta noite tem nome
E ele vem até você.
Envolto em alva neblina, nos ventos da cruviana.
Não tem onde se esconder.
Apenas esperar ou correr.