O ultimato existencial: Respirar com vitalidade

Se for para alimentar-se de brevidades

Que sejam dos formatos das nuvens

Que compõe o céu

Com o corpo envolto

Entregue

Ouvindo o sussurros dos ventos

E diluindo-se, nessa excentricidade

Respirando

Sem superficialidade

E com essa vitalidade

Sinto

Realmente a vida pulsar

Ah!

A alma se desperta

Balbuciando, pela primeira vez

Em estados alterados de consciência

Quantas efervescências

Se descortinam, no diminuto ato de respirar

Desvanecendo as máscaras

Dilapidando a estátua que não representa a genuína imagem

Que simplesmente é

Pulverizando o ego

As demandas ensurdecedoras

Rendendo-se ao presente

Alinhando "pranayama"

Tenho alento a vida

Leveza

Contudo,

Esse é o ultimato

Respirar com refulgência, com potência, isso é "Vida" ...

Marcão Cruz
Enviado por Marcão Cruz em 04/05/2017
Reeditado em 16/06/2022
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