FRIEZA
Quando fizer relevância,
Estenderei a mão.
Enquanto indiferente eu for,
Afastarei meu afeto.
De perto, só vou agir
E questão eu não farei
Para de perto estar.
Frieza, é meu esporte,
Creio que não será fácil,
Os desafetos de longas datas,
Será como implodir um edifício:
Causa dor, susto,
Mas é rápido e ninguém lembra mais.
Faço de mim, uma banda sem barulho,
Esperneio sem pernas,
Grito em silêncio,
Estreito meus laços,
Mas terei certeza de quem sou,
Quem releva, quem se importa.
E se não?
Fecho a porta.