FRIEZA

Quando fizer relevância,

Estenderei a mão.

Enquanto indiferente eu for,

Afastarei meu afeto.

De perto, só vou agir

E questão eu não farei

Para de perto estar.

Frieza, é meu esporte,

Creio que não será fácil,

Os desafetos de longas datas,

Será como implodir um edifício:

Causa dor, susto,

Mas é rápido e ninguém lembra mais.

Faço de mim, uma banda sem barulho,

Esperneio sem pernas,

Grito em silêncio,

Estreito meus laços,

Mas terei certeza de quem sou,

Quem releva, quem se importa.

E se não?

Fecho a porta.

Victor H Costa
Enviado por Victor H Costa em 08/05/2017
Código do texto: T5992795
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