ECO DA MADRUGADA 3

Caminhando sozinha

Em uma noite sem luar

tropecei em pedras,

isto não me atingiu

e sem medo de passar;

Por pessoas exaustados cabelos assanhados

maldades de boca em boca embriagados,

outros falando sozinhos,no eco da madrugada!

Travessei vielas sombrias senti cheiro

cachimbo esfumaçando, tomando minha visão

respiração.

Ecos da madrugada ressoavam em meu ouvidos

nos passos e gemidos...

UM corpo sangrando no chão.

Meus olhos turvos um pássaro negro

atento, tomou minha frente,

pousou em meu ombro,

me jogou para um lado,

rolei pelo chão,consegui me afastar;

aí sim tive medo...Não fiz nada!

De longe vi que era um corvo.

Se aproximou do corpo caído

naquele jeito de esganar,

se colocou em posição,

espreitando seus olhos para roê-los