As águas sem fim

Sou navegador jovem,

buscando o resplendor

das águas do Cristo

redentor.

O mar não me assusta.

Nem tubarão esfomeado,

causa-me espanto;

porque vou marchando,

por

debaixo dos panos.

A bússola que carrego,

relíquia milenar,

mostra-me o caminho,

a qual devo navegar.

O porto me espera —

como um noiva à casar.

Sou guiado pelos ventos,

fantasmas, a trovejar.

O infinito aquático,

o grande azul do mar,

vai passando em meus olhos,

miragem — talvez — de um

futuro: a navegar...

dux Cheshire
Enviado por dux Cheshire em 15/05/2017
Reeditado em 17/05/2017
Código do texto: T5999925
Classificação de conteúdo: seguro