Quando te deitares comigo

Quando te deitares comigo

não pises as camélias

que trago no olhar

e me afagam a púbis

neste vale encantado

de luxúria

entre lençóis,

nem beijes a nudez

do meu silêncio.

É tarde meu amor,

tão tarde.

Peço-te

que teu cálice transborde,

enlouquecidamente

a saudade

que me morde as entranhas,

enquanto eu…

…eu apenas trago corais nos sentidos

e asas nos pés.

--

© Célia Moura – (a publicar) “No Hálito de Afrodite"

VIDEO: https://www.youtube.com/watch?v=0I5zZUWGyAc

Célia Moura
Enviado por Célia Moura em 25/05/2017
Código do texto: T6009142
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2017. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.