Ciranda

Na ponta a letra encanta

E faz seu sonho dançar

Traz novos ritmos e desperta

A criança da mulher

Que insiste em acreditar

Nos amigos imaginários

Nas fantasias de papel

E nos destinos contrários.

O balanço do vento

Aguça o poder do sentido

E quando se sente só

Chora até que o olho arde

E se esquece o real motivo

De tantas lágrimas jorradas

De tantas noites perdidas

De todas vidas passadas.

E volta a brindar a dança

E brinca de bailarina

E solta seu pé de valsa

E insiste na velha rima.

Brenda Marques Pena
Enviado por Brenda Marques Pena em 08/03/2005
Reeditado em 03/01/2008
Código do texto: T6011