AMOR DE INFÂNCIA
Pergunta meu nome e ganharás um beijo.
Estende tua mão e te trarei a chuva.
Abre os braços e sentirás rajadas de brisa.
Há um pouco de céu aqui entre as tuas pegadas.
Caminhando mais alguns passos, chegarás enfim ao vale das emoções perdidas.
Lá sim, poderás ver a poesia em flor.
Aqui por enquanto, no horto cotidiano, só te posso dar folhas em branco onde andei semeando frágeis carícias.