Sem poderes especiais.

Está claro!

E é caro o que afirmo!

Nego meu silêncio.

Nego esse passar do tempo.

Nego seu passar vazio.

E é claro,

aquele poder é seu,

e grita.

Aquela violência é sua,

e clama.

Todo aquele seu canto,

sua luta,

nem Bourdieu veria mais claro aqui.

É caro o que ele afirma também.

E cansei das relações de poder.

Cansei desse jogo simbólico que criamos.

Atira no peito,

sangra de uma única vez.

Que todo o lopping me parece mais eterno retorno,

quem dera eu,

negar teu poder.

Quem dera eu bastar você.

E não caberia nenhum poderio aqui,

não caberia nem Foucault, Bourdieu ou o niilismo de Nietszche...

Não existiria o nada,

nem você.

Tatiana Marques (Tath)
Enviado por Tatiana Marques (Tath) em 02/06/2017
Código do texto: T6016408
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