A Morte do Espírito

Morre aos poucos o espírito,

Perdido nos desvios do tempo,

Perde-se aos poucos o homem,

Que devendo parar, prossegue,

Confiante em seus falsos instintos,

A tudo persegue, mas nada encontra,

Além de um oceano de circunstâncias, em cujos fundos,

Repousam suas lodosas ilusões.

Pobre do homem,

Cujo o espírito transpassa a matéria, sem transformá-la de fato,

O corpo atravessa a vida, sem desfrutá-la.

Marcelo FAS
Enviado por Marcelo FAS em 05/06/2017
Reeditado em 19/12/2021
Código do texto: T6019030
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