Soneto Precavido

Emudecera por toda a eternidade

não lhe sobraria mais nada

Que em vida covarde

Fora fraudamente conquistada.

Um demônio em vida na terra

Um a menos para nos atormentar

O domador sem o controle da fera

Recorreu à morte para controlar.

Fora celado em tua tumba de concreto

Mas, na verdade, não se sabe ao certo

Se lá continuará por tempo necessário.

Um demônio guarda poderes misteriosos

E, mesmo que dele só sobre os ossos

Queimá-lo é mais que necessário.