Eu vou te acostumar...

Nem sempre a calmaria

antecede a tempestade,

e um pesadelo às vezes

é só um pesadelo,

então você acorda pela manhã,

o sol tocando parte do seu rosto,

tão suave como a brisa que

acaricia a flor na primavera.

Eu vou te acostumar...

eu vou versar sobre aquela

longa e prazerosa conversa que

tivemos ontem e aquela outra

que tivemos antes de ontem,

eu vou rimar rimas sobre quando

nossas mãos se encontram,

ou quando você “desliga”.

Eu vou te acostumar… ao meu lado

conjugar o presente e não

deixar-se permitir que o

passado verbalize o futuro.