NEM ONE, NEM LIGHT
bani a ti do meu hábito,
taxativa, me imponho:
quero o sabor,
sem adulterar os créditos,
para sentir do hálito, o hálito iminente...
quero o perfume,
explícito e implícito,
nos lençois, tão meus, vigentes...
quero a pele da pele
não amarelada, nem plástica
por teu meio inconseqüente.
Habitaste em mim
por muitos anos de uso,
uso por abuso,
desta que não mais te toca,
nem mesmo por prazer:
a ti torço o nariz, indiferente.