Meu poema de número quinhentos

No poemas número quinhentos

Vou falar de como começou

Minha vida de poeta

Desde que ela me deixou

Na caneta resolvi descontar

Minha solidão e tristeza

Desde que perdi minha pequena

Cheia de doçura e beleza

Noites e mais noites

Me debrucei a escrever

Nos versos dos meus poemas

Tentando neles descrever

Meus sentimentos e tristezas

Desde a tarde que me mandou embora

Nunca mais pude viver o amor

E desde então minha alma chora

Outro dia eu a vi

Num shopping a passear

Estava tão linda

E eu distante a te observar

De mãos dadas com outro alguém

De tristeza confesso chorei

Pois nunca te esqueci

E nem tão pouco me conformei

Hoje sigo meu caminho

Levando na lembrança

Os momentos que juntos vivemos

Ainda tendo a esperança

De que um dia estaremos juntos

Cabelos brancos ou pele enrugada

Serei teu amado

E tu serás minha amada

Meu poema de número quinhentos

Me faz voltar e refletir

Das vezes que ao teu lado

De mãos dadas a avenida a subir

Do Eldorado saíamos juntos

Em direção ao Inamar

Éramos apaixonados

E com planos de nos casar

Robnho Da Madeira
Enviado por Robnho Da Madeira em 16/06/2017
Código do texto: T6029416
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