Dedo em Riste
Dedo em Riste
Já pensou o que seria
Fazer da nossa testa, papiro
E tatuar a nossa revelia
As verdades que refiro:
Inveja, ciúme e mentira
Tristeza que lastimo
Espero não apontar
Pois dedo em riste, é perigo
Que para nós irá voltar
Então meu amigo, te digo
Quem sabe, lotaria
De tanta coisa maluca
E na testa não teria
Espaço para tanta agrura
Pois cá dentro de nós
Está cheio de tanta tortura
Somos dementes ou sãos
Reclusos da vida, em fuga
Nascidos no planeta terra
Cheios de confusão, dúvidas
De muita incompreensão
Não adianta fugir
Das flechas que lançamos
É como bumerangue
Que volta com precisão
Certeiro e atraído
Para nossa direção
É lei da física, jargão
Tudo que sobe desce
Tudo que vai tem volta
Lei de “ação e reação”
Para não sermos injustos
Vivamos mais o perdão!