Nada

Eu não vou dar.

Passe,esfregue,bata,não vou me mostrar!

Nas minhas mãos não vou segurar nada.

Na minha boca não vou guardar nada.

No meu sexo não vou alojar nada.

Sua diversão,é minha lamentação!

Outra vez,mais uma vez,a história é a mesma para todo freguês.

Silêncio escandaloso.

Cavalgadas e reboladas medonhas,bizarras.

Um par que se dividiu em um.

Uma vida que contou com a trama d'alguém incomum.

Ludmilla Castro
Enviado por Ludmilla Castro em 12/08/2007
Código do texto: T604509