Futuro doloroso

Futuro doloroso

Futuro industrial

Caótico cenário mundial

Pouquidade de ar puro

Contaminação de nossas águas

Infinidade de extermínio

Atrelados na balbúrdia

O efeito de "não pensar no próximo" atingiu ao clímax.

O ar será vendido

Como assim?!

Uma garrafa d'agua será milhões...

Como assim?!

Comércio da morte será ícone em destaque

Estará estampado em todos os outdoor

Não existirão mais crianças

A vida não passará de algumas décadas

E o mundo irá definhar

Rastejar, se matar...

O choro causará tormento

De ponta à ponta ouvirá o grito dos esfomeados

A terra se chamará pandemônio

A repugnância e o egoísmo do homem

Mais uma vez afetará a nossa casa

A ausência da fé impregnou à todos

E o amor faltou a aula de

humanidade, mais uma vez.

Quilômetros quadrados inteiros de fábricas

Bombas atômicas como fogos de réveillon

O aniquilamento do verde da vida

O cinza predominante cansarão as nossas vistas

Fome exacerbada, ronco silencioso do estômago...

Os poderosos privados, donos do planeta

Arrancaram na marra o que era nosso por direito

Famigerados pelo papel amargo de valor

Os donos do mundo arruinaram tudo

E a humanidade caminha para o abismo da morte

Tudo por conta de mais cifrões nas contas dos "bacanas"

Por conta de não pensar...

O amor e a fé foram banidos

Só restaram os assassinos, malditos, miseráveis...

Felippe Lacerda
Enviado por Felippe Lacerda em 20/07/2017
Reeditado em 20/07/2017
Código do texto: T6060244
Classificação de conteúdo: seguro
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