Aqui diante de mim,
Onde o meu olhar me sangra,
Me purifico em lágrimas,
E sei que não importa a culpa,
Desta desventura de amor.
Se tinhas amor não me deste,
Na proporção que te amava.
Nossos egos se perderam,
Na cegueira de desejos incertos,
Amordaçados na desleal volúpia,
Cativeiro de nossas almas vazias.
Dançamos ao vento,
Ao som do ruído da incerteza,
No descompasso da vida.
Aqui diante de mim...
Apenas os nós deste infortúnio,
Em suas percepções transitórias.

 
Sirlanio Jorge Dias Gomes
Enviado por Sirlanio Jorge Dias Gomes em 23/07/2017
Reeditado em 20/11/2017
Código do texto: T6062403
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