Demônios vazios

Do submundo despontaram todos os demônios

Que hoje, a terra habitam

Enquanto o mundo inferior encontra-se em carência

Tudo que lá restou foram as pessoas que vivem em cima do muro e as de pouca fé

Os diabretes e demônios estão aqui!

Desgraçados!

Corrompem tudo que é bom, tudo que amo

Amargam os corações que ainda sentem

Dos pensadores, tiram a inspiração

Dos justos, seus valores

Dos crentes, sua fé

E aos viciados, dão-lhes mais um dose

Aos suicidas, armas

Sem o mínimo pudor, distorcem as verdades

Até que pareçam apenas ilusões

Mancham o que é belo e limpo

Sem cessar, até que tudo esteja imerso na imundície

É quando então… tudo torna-se nada

O amado, nunca amou

O que se importa, nunca ligou

E tudo que houve, nunca sequer existiu

Isso me faz agonizar, que frustrante…

Eu sou a única que realmente os vê?

Será que ainda há esperança para aqueles que se fartam da hipocrisia, nascidas de seus caprichos?

Ou já não distinguem mais sussurros?

São realmente anjos que falam aos seus ouvidos?

Delírio Rodrigues
Enviado por Delírio Rodrigues em 27/07/2017
Código do texto: T6066117
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