Demônios vazios
Do submundo despontaram todos os demônios
Que hoje, a terra habitam
Enquanto o mundo inferior encontra-se em carência
Tudo que lá restou foram as pessoas que vivem em cima do muro e as de pouca fé
Os diabretes e demônios estão aqui!
Desgraçados!
Corrompem tudo que é bom, tudo que amo
Amargam os corações que ainda sentem
Dos pensadores, tiram a inspiração
Dos justos, seus valores
Dos crentes, sua fé
E aos viciados, dão-lhes mais um dose
Aos suicidas, armas
Sem o mínimo pudor, distorcem as verdades
Até que pareçam apenas ilusões
Mancham o que é belo e limpo
Sem cessar, até que tudo esteja imerso na imundície
É quando então… tudo torna-se nada
O amado, nunca amou
O que se importa, nunca ligou
E tudo que houve, nunca sequer existiu
Isso me faz agonizar, que frustrante…
Eu sou a única que realmente os vê?
Será que ainda há esperança para aqueles que se fartam da hipocrisia, nascidas de seus caprichos?
Ou já não distinguem mais sussurros?
São realmente anjos que falam aos seus ouvidos?