BELO SER
Mas que belo ser, que dança à poesia do lindo alvorecer.
Ó belo ser, anima às frias manhãs.
O que és, de onde vieste, com esse brilho contagiante.
Puro e sublime sorriso alarmante, mesmo distante, exuberante como diamante.
Quanto desenrolar de espontânea meiguice tens no coração.
O que fazes de mim as tolices, suave bobo a cortejo de tão magnífica canção.
Mas de que alma atua o corpo, doce ser, me embriago em tão sutil licor.
Tão notável presença, o quão despiste todas habitualidades existente, fazes alegria, fazes cor.
Atua com passiva veemência, o quanto dos sentidos utrapassam à transcendência.
Digna de paciência, não perdes à essência, és uma benção, rica existência.
Fazes eternizar essa imensidão, ao canto de linda declaração.