* Leoa *

"...Passeio por centros e epicentros.

Sou furacão de mim mesma.

E me alimento da lava de vulcões.

Viajo por espaços dante viajados,

Descubro em cada canto do céu,

Uma nova estrela que surge.

E todos os sons do universo,

Bradam em mim,

Rugem!

Como a leoa no ciclo de seu cio.

Que algoz banha-se de teu próprio cheiro.

Familiarizo em mim,

Todas as perguntas.

Passivas,

Nocivas,

Possíveis.

E chego a conclusão de que,

Nenhuma resposta me é favorável,

Pois não há em mim,

Disposição em entender o que foi perguntado.

E sigo em silêncio abafado.

Calando em mim, cada item perguntado,

E sigo...

Feroz de mim mesma,

Sedenta de mistérios,

Que impõem em cada célula,

Seus impérios.

Redescobrindo dentro de minh'alma,

Mais mil almas conjugadas.

Afagadas,

Por minhas próprias mãos.

E então,

O sopro de vida ressurge,

Naquele brado violento da leoa que ruge,

Para então, no depois,

Esmigalhar-se,

Para juntar novamente suas partes em dois,

E silenciosa...

Prosseguir!

Agridoce P
Enviado por Agridoce P em 31/07/2017
Reeditado em 24/11/2017
Código do texto: T6070196
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