Ressurreição!

Tatuei você na pele,

E é para sempre!

O meu desejo de agora,

É teu perene... amores afora,

A todo instante, toda hora.

Meu silêncio, tem o eco de um nome.

Que ressoa no meu coração, em forma de canção.

Em forma de poesia,

Você hoje, é minha fantasia.

Você é quem me inspira.

Fez meu verso mais forte,

Minha pena desliza suave,

E se recusa a escrever outro acorde,

Que não toque a melodia de nosso sonho!

Virtual o meu lamento,

Virtual o meu clamor,

Virtual o meu amor!

Teu beijo solto no vento,

A quilômetros de mim.

Chega em meus lábios,

Qual fruta madura,

Que saboreio com prazer.

Me lambuzo, te lambo, te mordo...

Meu eterno colibri...

Você pousa assim, sem licença, sem medo.

Deixando minha boca, com gosto de ti.

Atiçou fogo em meu corpo,

Me fez sua escrava,

Pressa que estou,

Nas grades de teus versos.

Passeou em corpo, com palavras expressas...

Deixando lembranças construídas por nós,

Em páginas impressas!

Emprestou teu calor, aqueceu o meu frio.

Preenchendo meus espaços vazios.

Com teus carinhos selvagens,

Repletos de imagens,

Gravadas em nossos corpos,

Em momentos que entregues, quebramos a distância,

Com as asas da imaginação,

E fazemos amor no espaço e no tempo,

Esquecendo o limite... não existe para nós!

Só esse fogo que invade,

E nos consome a vontade,

E o gozo vêem em caleidoscópios na mente.

É transcendental, boreal, mais forte que nós.

Meu fogoso corcel,

Detentor de meu ardor,

Meu poeta.

Meu mais novo amor!

Observadora
Enviado por Observadora em 18/10/2005
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