Há tanta prosa sem prosa,
Que nos lábios endossam,
As que não sabem ser mulher,
Em seus jeitos,trejeitos e dejeitos,
Querendo o que não se sabe,
E sabendo do que não se conhece.
Há tantos choros escondidos,
Em seus ais no meio da noite,
Pesado açoite em seus labirintos,
Corações famintos de liberdade.
Há tantas mulheres em seus silêncios,
Pedindo socorro em seu olhar,
Enquanto manuseiam tempestades,
A cada sentimento sentido.
Há mulheres de todos os tipos,
Governando seus mundos e sub mundos,
Em suas conversas controversas,
As vezes sã, outras vezes absurdas,
Mas que são vozes....
Ecoando pelo mundo.
Há tantas mulheres que são surdas,
Que levam surra da vida,
Por amar de menos ou amar demais,
Se contorcendo em suas penas,
Discorrendo entre o bem ou mal.
Há muitas mulheres discordantes entre si,
Há muitas mulheres...
Exemplares,malditas e benditas,
Cada qual em seus ensaios,
E a vida em soslaio,
Aguardando o enredo final.

 
Sirlanio Jorge Dias Gomes
Enviado por Sirlanio Jorge Dias Gomes em 24/08/2017
Reeditado em 20/11/2017
Código do texto: T6093331
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