Exílio

Um tempo á sós

É o que preciso comigo

Deixar de olhar para vós

Olhar o meu próprio umbigo

Num momento de catarse

Que edifique os pensamentos

Sem se importar que o tempo atrase

Sem se importar com os contra-tempos

Estar fechado em si

E aberto ao mundo

Não ver o sol se abrir

Não ouvir o vento mudo

Estar no silencio interno

E internamente me entender

Para que veja o externo

E o melhor possa compreender.

Assim dos ombros...

A rotina centrifuga, retiro!

E em meio aos escombros

Faço de mim, o meu exílio.