Ápice da raiva
A cor da Romã
me faz sentir...
Mui breve, mamã terra me exilará.
Num sono descrente
vestirei a túnica negra.
Verei de perto as fuças parda do cão.
A noite não mostrará unhas toscas,
nem me afagará com tato.
A contragosto servirei de escárnio.
Chomp! ...Chomp!...
Burp!.. Burp!...
Os gordos papudos
sairão pelo oritimbó.
Arghn!... Urgh!...
Minha pobre carniça exalará
ovo podre...
Peido ruim...
Larvas e moscas.
Ando cansada e com raiva das folhas
Cansada das noites falantes,
Das peripécias das mãos
talhando minhas coxas
Do que me vale essa porra toda?
Do que me vale o infeliz do cetro?
Melhor seria pascer
Dezembro com Agosto.