Que me perdoem...

Me desculpem os que julgam.

Me perdoem as pedras no caminho,

Me perdoem, senão

Me perdem.

Não fui compreendida nunca e esta tudo bem comigo.

Não falei dos sentimentos piegas das noites de quinta.

Fui lenta, sou lenta...

Me acompanhe se quiser,

Saltarei do escuro para o escuro...

Em silêncio

Fundo, muito fundo, um pouco insana.

Que o Senhor me leve, me zele.

Não me importam mais as marcas gélidas

Que outros me deram.

Em silêncio.

Sou eu mesma, do século passado, de hoje.

Silênciosa, vulcanica. Imcompreendida.

Izandra Varela
Enviado por Izandra Varela em 04/09/2017
Reeditado em 04/09/2017
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