Hoje o tempo parou,
Chorou comigo os mortos,
Sem credo,cor ou raça,
Opúsculo das massas,
Em corpos sem valor.
Hoje o tempo sentiu fome,
Na barriga vazia,
Dor de irmãos famintos,
Na obscuridade de seus lamentos,
Segredando a esperança os sonhos.
Hoje o tempo orou,
Nas lágrimas dos desconhecidos,
Da dignidade banidos,
Enquanto destruíam suas casas,
Refúgio manchado de tristeza.
Hoje o tempo gritou,
E não foi ouvido,
E após um estampido,
Sentiu a alma saltar,
Sem saber pra onde.
Hoje o tempo,
Reuniu as preces universais,
E entregou ao amor,
Sabendo em si a hora,
Da purificação que aflora.
Hoje o tempo,
Abraçou a noite e o dia,
Nos corações emperdenidos,
Tentando salvar o ser,
De sangue e morte embebido.
Chorou comigo os mortos,
Sem credo,cor ou raça,
Opúsculo das massas,
Em corpos sem valor.
Hoje o tempo sentiu fome,
Na barriga vazia,
Dor de irmãos famintos,
Na obscuridade de seus lamentos,
Segredando a esperança os sonhos.
Hoje o tempo orou,
Nas lágrimas dos desconhecidos,
Da dignidade banidos,
Enquanto destruíam suas casas,
Refúgio manchado de tristeza.
Hoje o tempo gritou,
E não foi ouvido,
E após um estampido,
Sentiu a alma saltar,
Sem saber pra onde.
Hoje o tempo,
Reuniu as preces universais,
E entregou ao amor,
Sabendo em si a hora,
Da purificação que aflora.
Hoje o tempo,
Abraçou a noite e o dia,
Nos corações emperdenidos,
Tentando salvar o ser,
De sangue e morte embebido.