Cavalo
Não percebem,
Que põe uns contra os outros
e que vocês nas mãos dela, são como potros?
Rédea, viseira, ferraduras
Não é a toa, que tu já beira à loucura
Relincha, dispara, coiceia
Porém só ela, tira pulgas e, portanto, a coceira
Recorda o outrora, cavalo?
Comia de farto capim
E ainda assim, foi sempre ingrato...
Foca no agora, cavalo
Flores comeu do jardim
E o fatídico fim, será tua carne
ainda que dura, num prato.