SEM PAR

O primeiro poema que li,

Apaixonei- me por ele.

Nunca mais o esqueci.

Suspensos na memória,

Os versos em espanhol...

Que paixão por essa língua

Trouxe-me o amor pela poesia?!

Sangra até hoje na arena,

Igual à dor de um brinco perdido

E o ouro do outro,

com sua pérola inútil na orelha.

Era um poema de la sangre

E ficou solitário e inútil

Dentro de mim,

joia que perdeu o par.

Dalva Molina Mansano.

Dalva Molina Mansano
Enviado por Dalva Molina Mansano em 12/09/2017
Código do texto: T6112130
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2017. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.