Nas saias da noite
Amedronta-me a paz que não tenho,
O mantra rompendo o cerco,
Pássaros no ar sem maneio.
Escuto os acordes reais,
breves, vítreos, fagueiros à foz.
Tão belo este moço!...
Por que ele está me chamando?
O que lhe tolheu o seio?...
Passos em transe, passos vigilantes,
despertam-me à porta dum pavoroso céu.
Ah, triste era dum coração só!..
O desejo com seus dedos quentes
faz o giro de novo.
E eu voo... E eu voo...
O corpo está arriçado de flamas.
Ó, pavoroso céu!...
Por que está me tocando?
Já estão subindo as águas, Seu Moço;
Já estão subindo!
Agosto estende o silvado e
murmulhos serpeiam
num vaivém rouco.