Tropa das ruas
Minha tropa vem do esgoto e cada farda rasgada demonstra que o respeito esta alem de nossas vestes
Investes, inventam, de derrubar-nos não cansam e tentam,
Sustentam, a idéia covarde que invade a mente de cada demente inconseqüente
Seguidores de pregadores eloqüentes os quais cegam a massa de marionetes
Festa a guerra, à seus nomes confetes,,,,
Vários túmulos que choram, avenidas que viram campos de batalha
Ordens de um comandante sujo, frio e canalha,
A falha fica por conta dos que deixaram de protestar,
Abriram mão de seus direito de viver por não contestar
E agora é guerra, nem sempre com tanques nem sempre com bombas
As moedas nos faróis o descaso nas sondas
Hospitais lotados, gangues nas ruas
Transporte publico coletivo e vários outros tipos de torturas
Quem solidificou os alicerces de seus castelos ilicitamente tem medo
Apagam a luz e aprisionam-se nas grades de suas próprias casas enquanto dormem mais cedo
Agora é guerra
Seu sangue na terra
Fim dessa era
Lágrima, choro e véla
Uma eterna seqüela naquela que não mais brinda ano novo com champagne
Senhora essa sagrada que eles não pensam que deixaram de luto, chamada por mãe
E a família é esquecida, a honra perdida em uma tropa varrida pelo ódio e ganância
Cobiça daqueles que já tem muito e querem mais afundando-se nessa ignorância
Intolerância na hora do ensino, desrespeito na hora do aprendizado
A maioridade te faz ferramenta, transforma-te em arma em forma de soldado
Agora é a guerra, nas ruas todos os dias, preconceitos e segregação
Morte ao amor, execução a compaixão
Com cofres poderosos em cima de corpos os porcos vão caminhando
Só está sobrando na conta deles por que na de alguém está faltando
O sinal vermelho o corpo treme, os vidros sobem, é a hora que o homem chora
O pensamento em pânico “e se eles quisessem se vingar da escravidão agora?”
Quem tem poder manda, aponta o dedo e grita,
Esquece que o ser humano tem valor além do dinheiro e deixam a alma aflita
Moeda maldita, que sobe na cabeça desses "homens" que geram a destruição
Sucumbirão e ao pó tornarão como todos mas não se libertam dessa escravidão
Duvidaram de nossas forças, nós não estamos de brincadeira não
Se o preço for o meu sangue antes de mim terá mais alguns corpos no chão
Problema pra nós não é morrer
O triste é não ter um por quê
Submissão, conversão, admissão, precaução, violação, escravidão, abstenção...
ELES lutarão, ELES morrerão...
Não entendo, somos a classe baixa, desprovidos de inteligência e sem acesso a tecnologia para melhoria da vida da minha gente
E o povo da alta investe em luxo, fabricam armas, geram a guerra, produzem balas e mortes e eles ainda são os inteligentes!