Dias desiguais

Caminhos por ande andei

Corações que nem eu mesma sei

É sentir para acreditar....

Talvez tenha dado passos errados

Ouvido sons de velhos magos

Insistindo em cores e afagos, dores que nem o tempo pode curar.....

Se a chuva desvia a ira

se minhas palavras dilaceram a margem....

No alto do som das coisas perdidas

Meu olhos ainda choram a cada fim de tarde.

O sol se levanta como cada trabalhador ao iniciar de cada dia corrido

Para deixar de brilhar no fim de tarde após seu espetáculo não assistido

Queríamos companhia para o cair da noite embalados pelo luar

Mas já sem tempo e esperança fechamos nossa janela sem esperar por ela passar

Os quadros pintados no sorriso da alma hoje são abstratos

Não sei se borrarão ou se meus olhos já foram cegados

As lágrimas regavam as plantam que hoje estão mortas

As promessas caem por terra de cada adeus por de trás da porta

Corações por onde andei,

Caminhos por onde palpitei

Em cada olhar uma lembrança

A cada pôr do sol menos uma esperança.

[...rOg Oldim e Renata Dias...]

rOg Oldim
Enviado por rOg Oldim em 17/08/2007
Código do texto: T611538