Dias desiguais
Caminhos por ande andei
Corações que nem eu mesma sei
É sentir para acreditar....
Talvez tenha dado passos errados
Ouvido sons de velhos magos
Insistindo em cores e afagos, dores que nem o tempo pode curar.....
Se a chuva desvia a ira
se minhas palavras dilaceram a margem....
No alto do som das coisas perdidas
Meu olhos ainda choram a cada fim de tarde.
O sol se levanta como cada trabalhador ao iniciar de cada dia corrido
Para deixar de brilhar no fim de tarde após seu espetáculo não assistido
Queríamos companhia para o cair da noite embalados pelo luar
Mas já sem tempo e esperança fechamos nossa janela sem esperar por ela passar
Os quadros pintados no sorriso da alma hoje são abstratos
Não sei se borrarão ou se meus olhos já foram cegados
As lágrimas regavam as plantam que hoje estão mortas
As promessas caem por terra de cada adeus por de trás da porta
Corações por onde andei,
Caminhos por onde palpitei
Em cada olhar uma lembrança
A cada pôr do sol menos uma esperança.
[...rOg Oldim e Renata Dias...]