Um poema qualquer
No instante em que su'alma
invade o castro, soam
vozes estranhas...
Vejo nuvens de rostos.
Tento entre elas encontrar
o amor.
Retiro o ferro...
Pela cortina larga
Passam sonhos a eito.
Encontrei...
Era noite de sábado.
O que me importa o mês?...
Sinto ainda bater o vento
frio no meu rosto.
As vozes em torno,
O sino dos anjos.
Vi um céu com nuvens de garças
e graça no teu rosto.
Acordo
e por amor
Passo um trinco, encerro.
O seu olhar; luar ingrato,
não verá lágrimas no meu rosto.