Denários,
O que teu poder esconde?
Vida e morte em teu rastro,
Lágrimas,suor e sangue,
Alegria,tristeza e embaraço,
E das trocas injustas o laço.
Serpenteia entre os séculos,
Com suas mãos de duas faces,

Afagando as premissas da bondade,
Enquanto o mal sorrateiro sorri.
Dos sonhos aos pesadelos,
Segue a barca do inferno,
As margens do paraíso,
Nos umbrais da consciência;
Em seus mundos capitais.
Denário em pátrias multiformes,
Obscura flor em jardins estranhos,
Estulta justiça embotada,
Em suas visões fronteiriças,
Na energia que os compele.

 
Sirlanio Jorge Dias Gomes
Enviado por Sirlanio Jorge Dias Gomes em 28/09/2017
Reeditado em 20/11/2017
Código do texto: T6127305
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