BORDÕES
Agora que já não estás
Velejam os meus versos em mares de saudades
Onde os ventos murmuram rimas de um ontem,
Entretanto, meu poetar está encalhado em bordões.
Ao longe as lembranças se agitam, seduzindo-me.
Por um breve instante, tu, outra vez comigo, porém, não, já não estás.
Mareiam-se meus sonhos, e, minha poesia se converte em frases arrítmicas irmanada ao descompasso do meu coração.
Assim é, o não saber de ti.