Poesia de Domingo 


Repito em versos o eco do pensar,
Protesto como bêbado na taberna,
Na vacina, na doença que hiberna,

Injeto mel na seringa de envenenar.


Revigoro na agonia da rima pobre,
No incesto silencioso, luva e mão,
Vivo no sinal do sim o final do não,
Engasgo a plebe, esmago o nobre.

 
Dado Corrêa
Enviado por Dado Corrêa em 13/10/2017
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