Em chamas.

Ela é comum,

sempre encarou seu espelho

assim;

abafou desejos,

quis apenas seguir.

Só mais uma,

nula na multidão;

delírios,

apogeu!

Viveu grandes espetáculos;

tem recordações,

do que nunca aconteceu.

Ela sempre

pintou de cinza,

os pensamentos que

a coloria.

Fechou os olhos,

pra não sentir,

tudo o que sentia.

Nessa estrada escura,

tropeçou;

por cansaço,

por querer;

idealizou a cura.

Ela tem vários cortes, e

experimenta deixá-los arder.

Quer saber?

Ela permite espalhar,

as incontáveis chamas

do seu ser.

Jusci Loiola
Enviado por Jusci Loiola em 14/10/2017
Reeditado em 20/04/2018
Código do texto: T6142786
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