Em chamas.
Ela é comum,
sempre encarou seu espelho
assim;
abafou desejos,
quis apenas seguir.
Só mais uma,
nula na multidão;
delírios,
apogeu!
Viveu grandes espetáculos;
tem recordações,
do que nunca aconteceu.
Ela sempre
pintou de cinza,
os pensamentos que
a coloria.
Fechou os olhos,
pra não sentir,
tudo o que sentia.
Nessa estrada escura,
tropeçou;
por cansaço,
por querer;
idealizou a cura.
Ela tem vários cortes, e
experimenta deixá-los arder.
Quer saber?
Ela permite espalhar,
as incontáveis chamas
do seu ser.