Ponte do Janga

Meus olhos fechados são do mar.

Enredei-me na natureza humana

que não sabe desamar a brisa.

Sou ponte,

forma sinuosa e inflexível

ante o mundo descrente.

Contemplo miragens

como quem mira o distante.

Sigo de um lado a outro

como a flor que encontra no infinito

o sol, nos braços de Iemanjá.

Poema publicado na página pessoal do autor, Blog VERDADE EM ATITUDE (www.VERDADEmATITUDE.com.br)