desajeitos

Desajeitos

“Os amargos da vida não contam”.

- Disse-me o sábio Araujo.

Perdi-me nas incongruências

Do dia a dia, naqueles minutos…

Aqueles minutos não valem tanto,

Além de cada exato minuto.

Depois… Ouço uma música,

Penso um poema… Como um brioche

Mas não pulo a cerca, a contorno!

Sigo umas pegadas na areia

E me distraio com elas

Pulando amarelinhas enquanto

Baixa a glicose, na ameaça diabetes…

Canso as pernas, ergo a cabeça,

Vejo ao longe o sol se pondo

A ensinar-me vencer a tristeza:

Fechar os olhos ao escurecer

Das sombras desse arrebol…

Depois, bem, depois acendo a luz,

Volto a reler um livro relido

Que me dá chance ao apelo

De me descontrair a fronte

E essas rugas de zelo.

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sergio donadio
Enviado por sergio donadio em 22/10/2017
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