Liberdade!

Minha alma se liberta

De dias tantos em noites tortas

Precisão e fúria

Dicotomias falidas e perfeitas

Minha alma se liberta

Da mediocridade do nada

Das fantasias rasgadas

Pedaços mortos de tantas mentiras

Minha alma se liberta

De concretos armados e demolidos

Satisfação voraz de um dia iluminado

Sensação plena de comandar

Minha alma se liberta

De dias escuros e chuvosos

Tempestade tardia e enfraquecida

Meticulosamente resolvida

Minha alma se liberta

De amarras vorazes

Alçar vôos imperfeitos

Em paragens verdejantes

Minha alma se liberta

Libertaria...

Libertarão...

Liberdade.