Dono de si

Nu...

No indiscreto particular.

Intimidade ao se reconhecer.

Nu...

Ao desfazer-se do acúmulo

E antes,

Revisitar a história

Por de trás de cada coisa.

E não ser mais refém

Do que se conhece tão bem..

Nu...

No desenfreado e nervoso

Pensamento repetitivo

Se deleitar

Até compreende-lo

Ou acalma-lo.

Nu...

No anoitecer dos sentimentos

Debulhar um por um

E destina-los aos seus lugares..

Nu...

Ao mexer no que está escondido

No profundo

E tão evitado..

E trazê-lo para amostra

É relê-lo

E enfrenta-lo..

Nu.

É despir-se do ego.

Do que é imposto pelo mundo.

É estar ligado ao que é de verdade..

Nu...

É perder o medo

De ser quem se é..

É se amar e se mostrar

Dando a cara a tapa..

Sendo livre de si

E do outro.

Nu.

Carol Santana
Enviado por Carol Santana em 02/11/2017
Reeditado em 02/11/2017
Código do texto: T6159853
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