Marcas

o som

a chuva

o espanto

o pássaro

o banho

os deuses

lavam as

máculas

tatuagens

símbolos

paixões

pensadas

pegadas

em mim

mudam

no mar

no vento

no tempo

não mudam jamais

as marcas no rosto

mergulhado em ti.

alonga-se no ar

a poesia ritmada

no peito

na súplica

no abraço

no suor

na fuga

no beijo.

Pedro Porta
Enviado por Pedro Porta em 06/11/2017
Reeditado em 07/11/2017
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