PLANANDO SOBRE A CORTINA

Ando me lendo em Bukowski

na poesia arrastada,

do bar para casa...

É tudo tão igual, amigo.

No padrão replicado do maquinário existir, é tudo tão igual.

Habita cada pedaço da vida o verbo, onde a máxima se restringe em apenas desejar.

Queria eu pousar de anjo, ser livre a pastar no desconhecido.

Mas não fujo do meu parafuso triste.

Eu me via em Bukowski,

e te vi lá também... sendo como eu, mais um

dançando conforme a música dos bichos.

Somos semelhantes, amigo, somos iguais.

E Charles sabia desde o ínicio.

Alisson Oliveira
Enviado por Alisson Oliveira em 11/11/2017
Reeditado em 03/10/2020
Código do texto: T6168726
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