Saia da cova!

Não cavem suas covas

Indaguem por coisas novas

Saiam do poço da lamúria

Busquem sanar as suas pústulas.

A dor enfatiza o inesperado

Sob o véu cinzento do amanhecer

Busquemos prevalecer

Submergidos ao extremo.

Encobertos pelas dúvidas

Desatinados e descompassados

Agimos por impulsos

Somos quem somos? As raízes dos problemas?

Esquematizado em emblemas

Sustentado por dilemas

Vamos nos manter

Pois a palavra tem que suster.

Habitual conceitual

Mero instinto natural

Intelectual animal...

Somos meros panos de chão

Desprovidos de direção

Antagônicos ao não

Formulados por concepção.

Culpar-se o levará a cair no sepulcro

E você será só mais um burro...

Sujeitado ao próprio açoitar

Achando que irá comover

Bora, se mexa, vamos nos mover

Pular desse muro, se conscientizar do seu futuro.

Bora, se mova

Promova a sua vida

Se submeta ao início da partida...

Felippe Lacerda
Enviado por Felippe Lacerda em 20/11/2017
Código do texto: T6177652
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